ADORMECIDA EM CHAMAS
Enquanto eu lá tivesse amortecida,
Com a esperança em vivas alegrias;
No gosto do veneno da partida,
Qual tu deixaste-me por fantasias...,
...E delírios, já sendo eu tua escrava!
Mas, sem morrer a viva sonhadora,
Eu acordo renascida e sem aldrava;
Como linda e adorável pecadora...,
...Para que em minha porta tu não bata
Novamente! Um amor esquecido
É ser igual ingrata despedida...,
...Que marcada no tempo o amor desata!
Agora, a saudade é teu fluído,
Mas, minha chama pra ti é proibida!