Frágil

Autores: Roberto Felipe, Vitor Augusto, Roberto Felipe e Leandro de Souza.

Frágil vida que o tempo desvirtua.

Frágil ser que da vida perde a força.

Que, por mais que o humano se contorça,

Não consegue reter a vida sua.

Borboleta que após sair da casca

Não contou com o vento que viria

E foi a voar alto, pois queria

Viver e não pensar no que lhe lasca...

Lebre branca que a fera abocanhou.

Chique-chique que a seca definhou.

Alma fraca que em dor desvaneceu.

E ao lembrar o que o tempo me levou

Eu falo em baixa voz a um Deus Senhor:

- Quão frágil, esta vida que me deu.

uneversosgrupo
Enviado por uneversosgrupo em 22/04/2012
Código do texto: T3627917