Frágil
Autores: Roberto Felipe, Vitor Augusto, Roberto Felipe e Leandro de Souza.
Frágil vida que o tempo desvirtua.
Frágil ser que da vida perde a força.
Que, por mais que o humano se contorça,
Não consegue reter a vida sua.
Borboleta que após sair da casca
Não contou com o vento que viria
E foi a voar alto, pois queria
Viver e não pensar no que lhe lasca...
Lebre branca que a fera abocanhou.
Chique-chique que a seca definhou.
Alma fraca que em dor desvaneceu.
E ao lembrar o que o tempo me levou
Eu falo em baixa voz a um Deus Senhor:
- Quão frágil, esta vida que me deu.