Dos amores que secam

Todos os amores secam

Nos dias ou nos anos

Sendo Pequenos riachos, extensos oceanos,

Amores inocentes ou que pecam.

Um dia todos secam,

A lagrima do rosto começa,

Sem opção para dentro da alma atravessa

Quebrando- se em pequenos e afiados cristais que ressecam.

O coração sofre ferido

Ama sozinho, em desamparo,

Nas varandas que restam da vida, esquecido

E no tempo deixa de ser claro,

Morre frágil, seco, enegrecido,

Seguindo seu final de regra e não raro.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 22/04/2012
Reeditado em 26/04/2012
Código do texto: T3627628
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