O DESPERTAR DA SAUDADE

No bocejar da alva em minha janela,

Um pássaro cantava do cáctus, no cimo,

Meu coração abriu os olhos, e logo rimo,

Ao despertar tão cedo a saudade dela.

E vi magia na harmonia desta aquarela,

Ao espreguiçar na cama, último mimo,

A ânsia de ouvir a sua voz, não reprimo,

E a louca vontade de falar com ela.

O pássaro cantilava um gorgeio singelo

Fazendo apregoar um lindo paralelo,

Daquela maravilha que eu testemunhava...

Com a minha amada, a minha menina,

Uma visão de origem divina,

Com aquela aurora que me acordava.

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(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 22/04/2012
Reeditado em 21/03/2018
Código do texto: T3627313
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