O DESPERTAR DA SAUDADE
No bocejar da alva em minha janela,
Um pássaro cantava do cáctus, no cimo,
Meu coração abriu os olhos, e logo rimo,
Ao despertar tão cedo a saudade dela.
E vi magia na harmonia desta aquarela,
Ao espreguiçar na cama, último mimo,
A ânsia de ouvir a sua voz, não reprimo,
E a louca vontade de falar com ela.
O pássaro cantilava um gorgeio singelo
Fazendo apregoar um lindo paralelo,
Daquela maravilha que eu testemunhava...
Com a minha amada, a minha menina,
Uma visão de origem divina,
Com aquela aurora que me acordava.
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(YEHORAM)