Mortos.
Ai, dos que estão pela morte, açoitados
Cortados pelos chicotes sem desvios
Impulsionados das mãos de curtos pavios
Ai,destes coitados!
No além sem bens, desnudados,
Doentes não no corpo, mas no espírito
Em meio aos galhos das árvores em agito
Que também cortam as costas dos derrotados.
Ai,dos mortos sem crença,
Aniquilados por árduas penitencias
Na vida da morte desde a nascença,
Chorosos por castigos sólidos sem clemência.
Deus proclama a sentença:
Morte perene ausente de ressurreição pelas mãos divinas e da ciência.