Mortos.

Ai, dos que estão pela morte, açoitados

Cortados pelos chicotes sem desvios

Impulsionados das mãos de curtos pavios

Ai,destes coitados!

No além sem bens, desnudados,

Doentes não no corpo, mas no espírito

Em meio aos galhos das árvores em agito

Que também cortam as costas dos derrotados.

Ai,dos mortos sem crença,

Aniquilados por árduas penitencias

Na vida da morte desde a nascença,

Chorosos por castigos sólidos sem clemência.

Deus proclama a sentença:

Morte perene ausente de ressurreição pelas mãos divinas e da ciência.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 22/04/2012
Reeditado em 28/04/2012
Código do texto: T3626782
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