DUELO DE TEMPESTADES

Dentro do meu peito arde a tua ausência,

É pesar, a rodear-me embravecida;

Formando esta nuvem tão enegrecida,

A chorar tempestade em clemência.

Lá fora - o tempo em remorso desaba,

Da terra que: Num destoo se agride,

Sem saber que de ti é o mesmo revide,

Por levar tal dor que nunca se acaba.

Ó Deus!... Defenda-me desta penúria,

Que o desgosto em mesma ira, sinto e vejo!

Os dois céus em desencanto e fúria...!

Que o tempo leve a reza - e tu o meu beijo,

Se tu ó Deus aceitar sem injúria,

Que hoje eu morra num relampejo...!!!

Setedados
Enviado por Setedados em 22/04/2012
Código do texto: T3626245
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