BETO 19/04/2012
Lembro-me desse velho amigo,
E vendo-o descer para a sepultura,
Seus entes queridos a esta altura
Pranteavam a dor desse castigo.
Eu sinto no peito uma tristura
Ao ver a morte contigo,
E perto do teu frio jazigo,
Em volta vejo o breu que se mistura.
Pergunto: Por que um filho da paz,
Tem que ir tão cedo para outra vida,
Sendo tão jovem ainda, um rapaz?
A morte é fria, cega e enlouquecida
E faz doer no fundo, o mal que traz,
A perda da pessoa mais querida.
(YEHORAM)