PERDA
É duro afogar numa saudade,
por um amor sublime e verdadeiro
Que se apartou, o seu paradeiro?
Tornou-se uma infelicidade...
De desejar volve-lo com ansiedade,
Mas ouvir o seu desdém, derradeiro,
O fim, foi o seu companheiro,
A morte será a sua amizade.
Ao ouvir uma tétrica canção
Faz palpitar o coração
E encher de lágrimas os olhos.
E o amargo da perda do seu amor
Não se dissipa, não vai-se a dor,
Nem os seus lancinantes abrolhos.
(YEHORAM)