A Mestra
A Mestra.
Ela entrou como sempre, sorridente
Em um buque vermelho adornada,
Por inúmeras borboletas, escoltada
Alegre semeando graça à sua frente.
O aroma de seu corpo impregnava,
E a sua imagem assim se confundia
Com o carmim das flores que vestia,
Primavera no Outono que chegava.
Presente de despedida que ofereceu
A brisa, que o Outono anunciava,
Ao verão, que vencido, se rendeu.
Brisa que sopra com alegria e prazer
O conhecimento que em nós faltava,
E o doce aroma instigante do saber.
Para uma pessoa encantadora e cheia de magia e graça, que cruzou nossas vidas , para nela coisas boas deixar.
Era pra ser um soneto.
Urso, Outono/12