AQUARELAS

Que saudade das pipas de papel

coloridas de orgulho de menino,

que dançavam faceiras lá no céu,

meneando leveza em meu destino.

E os aromas das mangas saborosas

espalhadas gratuitas pelo chão...

Suas polpas mui tenras e viçosas...

Tão possíveis, deleite e diversão...

As pinturas de guache em aquarelas...

Os meus sóis sorridentes, cenas lindas

que sorviam, do encanto, a permanência...

Ah! E a vida me abria mil janelas

para veras de luz e flor provindas

das manhãs delicadas da inocência!

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 06/04/2012
Código do texto: T3597109
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