AQUARELAS
Que saudade das pipas de papel
coloridas de orgulho de menino,
que dançavam faceiras lá no céu,
meneando leveza em meu destino.
E os aromas das mangas saborosas
espalhadas gratuitas pelo chão...
Suas polpas mui tenras e viçosas...
Tão possíveis, deleite e diversão...
As pinturas de guache em aquarelas...
Os meus sóis sorridentes, cenas lindas
que sorviam, do encanto, a permanência...
Ah! E a vida me abria mil janelas
para veras de luz e flor provindas
das manhãs delicadas da inocência!