Sonata
Das teclas, tu, que me dedilhas,
E tocas tuas sonatas desejadas.
No momento que queres estribilhas,
Ao fazer as canções adagiadas.
Me tocas, quando queres, e te brilhas,
Com melodynes, tunes, afiadas.
Maus corações soam e suas matilhas,
Tua mão, a mim, notas acidentadas.
Bemóis como se fossem maravilhas,
Que escondem as razões enveredadas,
Conflitos, que explodem, qual guerrilhas.
Porém, ocultam tuas navalhadas,
Expondo as emoções que mesmo pilhas,
Tornando peças vil ensonatadas.