AFLITO CORAÇÃO
Aflito coração que espanca o peito,
que apaga-me a canção em teu soturno
compasso taquicárdico e imperfeito...
Lamento que perdura meu noturno....
Açaima, coração, o teu despeito,
melindre de infernal ardor diuturno,
pois não suporto mais o torpe feito
do teu compasso aflito e taciturno.
Não quero mais os sais (que salgam sóis)
do teu chorar de angústia nos lençóis!
Acolhe os beijos santos da esperança!
E alia-te à serena cavalgada
dos corações amenos, pela estrada
da fé que embala, afaga, ampara e amansa.