PENSAMENTOS NOTURNOS
Odir Milanez
Já nem lembro de tempo o quanto faz,
que, sem mandar adeus, sem despedida,
num sequente sarcástico e falaz,
tua vida se foi da minha vida.
Perdeste o senso e eu perdi a paz,
mas o tempo tratou-me da ferida.
De te esquecer, porém, não fui capaz.
Notícias tuas chegam-me em seguida.
Não sei se foi a chuva ou foi o vento,
quem apagou as marcas dos teus pés.
Mas bem sei que é da noite o pensamento
de procurar-te à luz dos cabarés,
sonhar-te virginal, por um momento,
para depois gozar do que tu és.
JPessoa/PB
27.03.2012
oklima
Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e o versa versos d'amor...
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