Ao Luar...

Quando a noite espraia com negritude,

Nas nuvens que verberam a escuridão,

Tivera em mão, esta saudosa mocidade

Exaurida em um sonho de verão,

E a lua, que lá no céu infinito,

Fulgura como um astro sem poesia,

Defronte a mim, aquele rosto bonito,

Verbera a canção de doce melodia

Sequer um soluço de primavera,

Brota em meu sonho de além mar

É à noite, a mulher tão bela

Pálida como um louco sonhar,

Prateia junto de minha janela

És bela à noite!O solitário luar!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 27/03/2012
Código do texto: T3578031
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