Ao Luar...
Quando a noite espraia com negritude,
Nas nuvens que verberam a escuridão,
Tivera em mão, esta saudosa mocidade
Exaurida em um sonho de verão,
E a lua, que lá no céu infinito,
Fulgura como um astro sem poesia,
Defronte a mim, aquele rosto bonito,
Verbera a canção de doce melodia
Sequer um soluço de primavera,
Brota em meu sonho de além mar
É à noite, a mulher tão bela
Pálida como um louco sonhar,
Prateia junto de minha janela
És bela à noite!O solitário luar!