CIÚME

Não deixe nunca que o ciúme aponte

E “arme o barraco” no seu coração,

Pois dele emana a insensata fonte

Que contamina o senso da razão.

Ciúme é lava que incendeia e mata,

Danificando um verdadeiro amor.

Quando não mata, por si só, maltrata,

Rasgando o peito com espada de dor.

Jamais o acolha e nem o alimente,

Ele é o joio que se faz semente

E se semeia sem pedir licença.

Tome cuidado com seu devaneio!

Imaginar se torna um prato cheio

E apetitoso para essa doença.

21/03/2012

ALMacêdo

Antonio Luiz Macêdo
Enviado por Antonio Luiz Macêdo em 21/03/2012
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