Soneto do arrependimento

Nuvens que vendam o céu anilado

Deixem passar o raio de luz

Na manhã que o frio traduz

Em arrependimento que não tem passado.

Se eu pudesse contigo ter estado

Seria tantas vezes mais feliz

Na ausência da imensa cicatriz

Que nas manhãs abre e tem sangrado.

Eu tenho me torturado

Embaixo das cinzas nuvens

Clareadas pelos intensos raios que tem o céu cruzado.

Tremo com coração apertado

Pela a minha partida na manhã gelada e

Por não ter ficado ao seu lado.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 21/03/2012
Código do texto: T3566733
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