Soneto do amor finado

Ó lua alteza,

Majestade no ar,

Iluminadora da madrugada que esta à velar

E que não vê sua beleza.

Sou filha da tristeza

Não tenho olhos, tenho choro

Que é da tísica madrugada, o soro

Quando vem a solidão e evidencia a minha fraqueza.

Fiz nada, fiz tudo

Do amor finado sou vitima,

Ó lua de brilho mudo

Que suspira aí em cima

Nas madrugadas que meu choro soa surdo

E o meu soneto canta triste a rima.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 20/03/2012
Código do texto: T3565983
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