Soneto das horas ciganas

Não sabes o quanto te quero,

Amor de minha vida,

Razão da minha vinda,

Nas horas ciganas que te espero.

Na sua falta me desespero,

Esta perto, mas fora do alcance

Nas noites de lua sem nuance

Na eternal obscuridão ao qual refrigero.

Seus olhos já não trazem o riso

Dos que amam

E adentram as partes do paraíso,

Pois não me chamam

Por serem imprecisos

Ai, destes negros olhos e dos meus que se derramam.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 19/03/2012
Reeditado em 19/03/2012
Código do texto: T3562965
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