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UM PONTO PRETO
Odir Milanez


Um ponto preto. Tão somente, um ponto.
Apronto um poemeto, sem frescura.
Estrutura sem sobra e sem desconto.
Reponto o ponto, pondo a cor escura.

Da cultura não temo algum confronto.
Conto os fonemas fortes da figura.
Afigura-se certa, enquanto monto
e remonto do ponto a contextura.

O ponto preto passa a ser o tema
do poema informal com que me entreto,
poemeto pacato, sem problema.

Mas do esquema me perco. Ao ponto preto
comprometo a razão: não é poema.
Estrema-se do senso. É um soneto!

JPessoa/PB
11.03.2012
oklima



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Sou somente um escriba que escuta a voz do vento e o versa versos d'amor...
oklima
Enviado por oklima em 11/03/2012
Código do texto: T3547787
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