AO MENEAR DE TUA MÃO
Nos anjos que euforizas quando ris...
Nos seres enlaçados por teus elos...
No verde que derramas sobre o gris...
Na calma que tu sopras nos anelos...
No dia que devolves mais feliz...
No cerne teu de reinos e castelos...
Nas brisas que te atendem, tão servis...
Nos rudes que convertes em singelos...
Estou presente em todos os florires
que tu semeias entre os existires,
eu guardo meus porquês em teu condão!
E assim, purificado em tua graça,
eu vivo de teu gosto que em mim grassa,
regido ao menear de tua mão...