Quando o céu escurece

Autores: Roberto Felipe, Vitor Mendes e Leandro de Souza

Quando o céu escurece, o tom medonho

Do sinistro torpor do medo exala

Exaspero encontrado em cada fala:

Cada gesto, um segredo, um grito, um sonho...

Eu sigo tateando neste breu...

Por uma densa mata é que eu me embrenho...

Nem a lua por guia às vezes tenho...

Nem a luz de um olhar que já foi meu...

E, no assombro das trevas, eu caminho.

Temo tudo e prossigo em desalinho.

Sou do medo um refém, da noite um réu.

Ao olhar sem esperanças para o céu

Ninguém eu vejo. Sigo, então, sozinho.

Caminho sem destino rumo ao léu.

uneversosgrupo
Enviado por uneversosgrupo em 25/02/2012
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