PERDIDO NO VALE DE ENCANTOS

E perdido no vale de encantos voadores

destes nossos eflúvios levíssimos, tantos

de canduras, de amores puríssimos, santos,

eu me rojo em teus fluidos, delírios e ardores...

Bailarinas girando no céu todo em cores

nos celebram, aplaudem, florindo amarantos

nos recônditos verdes de nossos recantos,

flamulando seus lindos de intensos fulgores...

Meu amor, meu amor, me alucinam teu riso,

teu olhar, tua boca, teu corpo preciso!

Ah! Preciso perder-me em teu mundo de alívio...

… onde existem belezas brincando com fadas!

E jamais me encontrar, descobrir que as danadas

se dissolvem no tempo, no odor do convívio...

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 22/02/2012
Código do texto: T3513052
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