TUDO NOS FOI DADO

E assim como tudo nos foi dado

Foi-nos doado o direito de escolher

Mas como tudo se transformou em pecado

E o que era doce, acabou-se ao nascer

O mais gostoso, o mais viçoso e o mais bonito

O mais difícil, o mais sofrido o mais amargo

E o livre arbítrio pra que o ser feito do barro

Se decidisse a um destino distinto

Quem foi culpado, todos pagam o pecado

Quem é gerado, concebido e nascido

Está escrito e fica o dito, por não dito

Quem foi que disse que o escrito é decisivo

Se foi escrito, e reescrito desde o início

Mas pelos meios, justificam-se os motivos.

IDAL COUTINHO
Enviado por IDAL COUTINHO em 20/02/2012
Reeditado em 01/03/2012
Código do texto: T3509339
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