VIKING
E nos braços, o doce veneno,
Este sangue, sublime hidromel,
Este fogo, gelado e cruel,
O teu vinho, solene e sereno
Uma força dos deuses, o Hell
Desenhando um celeste mais pleno,
Esplendor do pecado terreno,
A pureza de um véu carrossel.
Um dos braços a minha voz cala
E aquel’outro me lança a devassa
Voz, clamor suspiroso que fala:
Que esse Thor, o meu Deus da Desgraça
No fulgor infernal da Valhala
Meu desejo sutil satisfaça!