AS VEZES

As vezes cismo e reflito sobre o verão

Cuja noite é tão quente quanto o dia,

Como ficou quente meu coração

De tanto amor que em mim ardia.

Cheio estou de ânsias e de emoção,

De pensar que no calor dessa alegria

Que terei quando puser minha visão

No teu sol e sentir tua eufonia.

No manto azul desnudo do branco véu,

A nívia luz do dia que me transmite

O quanto há de mistério neste céu.

Embora eu sofra todo o mal que existe,

A dor real, na pele, atroz e tão cruel;

Eu tomo o céu, para mim, como limite.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 17/02/2012
Código do texto: T3505037
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