AS VEZES
As vezes cismo e reflito sobre o verão
Cuja noite é tão quente quanto o dia,
Como ficou quente meu coração
De tanto amor que em mim ardia.
Cheio estou de ânsias e de emoção,
De pensar que no calor dessa alegria
Que terei quando puser minha visão
No teu sol e sentir tua eufonia.
No manto azul desnudo do branco véu,
A nívia luz do dia que me transmite
O quanto há de mistério neste céu.
Embora eu sofra todo o mal que existe,
A dor real, na pele, atroz e tão cruel;
Eu tomo o céu, para mim, como limite.
(YEHORAM)