INTERNAMENTE EXPOSTO
Sou no que me transformo totalmente,
Num tempo findo, real ou futuro;
E estou acima do que pensa a tua mente...,
Sei ser feliz, lírico, amargo e puro!
E tenho eu veleidades absolutas,
Sou a vida e morte em tantos critérios!
Das minhas páginas com bravas lutas,
Só o amor eu sou, ou a dor dos cemitérios.
Sou forte, sou fome, também saudades;
Curo homomorfo - a alma peregrina;
Condenso-me em matérias verdades.
E sou muito mais do que me imagina,
Sou eu o martírio d’tuas insanidades,
Sou eu um universo que nunca termina!