Soneto curto
Num dia qualquer
Com chuva fria
A cabeça doía
Por causa de uma mulher
Tomou um remédio
Na rede deitou
O vento soprou
E quase morreu de tédio
A chuva foi embora
A dor ainda dói
E agora?
O moedor mói
Namora quem come amora
E então a ferrugem corrói.