Soneto poetizado
O poeta abriu seu livro sobre a mesa
Escolheu entre tantas uma caneta
Esboçou um borrão de letra
E escreveu algo para uma tal Maria Teresa
O que ele escreveu bem lá não se sabe
Mas está convicto do que quer alcançar
Pôs as palavras para entrelaçar
Pelo menos até que o poema acabe
E o fim está chegando
As rimas estão para se terminar
O livro está se fechando
Surge a última frase antes de tudo se acabar
E ela diz a tudo que está ventando:
“Teresa eu sempre vou te amar”.