Soneto III
Tu, és o doce amor dos olhos meus...
Chuva mansa que molha os meus campos,
vida que se faz aos teus olhos mansos.
Bálsamo! Para os meus sonhos ateus.
Mesmo que eu humilde ore a Deus,
a vontade sucumbe aos teus encantos
e meus olhos, se tornam rios de prantos
ante a dura idéia do adeus.
Não existes! Cansaram de dizer.
A esperança pensei em esquecer
e teus olhos, deixar de procurar.
Mas se a vida tentar te esconder
tu és hoje e sempre irás ser,
o único que eu desejo amar.
Tu, és o doce amor dos olhos meus...
Chuva mansa que molha os meus campos,
vida que se faz aos teus olhos mansos.
Bálsamo! Para os meus sonhos ateus.
Mesmo que eu humilde ore a Deus,
a vontade sucumbe aos teus encantos
e meus olhos, se tornam rios de prantos
ante a dura idéia do adeus.
Não existes! Cansaram de dizer.
A esperança pensei em esquecer
e teus olhos, deixar de procurar.
Mas se a vida tentar te esconder
tu és hoje e sempre irás ser,
o único que eu desejo amar.