DOR PROFUNDA
Deus, por favor, perdoe-me, lhe imploro!
Pela angústia que trago no peito...
Por dias, entristeço e também choro;
Não há mais lugar que sirva de leito...,
...Aonde possa infeliz me consolar.
Vejo na fria sina as decepções
Das quais vontades vêm, de me matar,
Por minha mente - ter tais aflições.
Perdoei-me ó Deus, por profunda dor,
Que só eu, sinto o travo que me traz.
Em mortalha, o doente pecador...,
...Que d’um túmulo arguido já se faz,
Ver a justiça paga com o horror,
Num morto não sepulto, sem ter paz!
Eduardo Eugênio Batista
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