EU ME CONDENO
Eis que dentro de trevas eu me encontro;
Não por gosto..., e sim por grande desgosto!
É de uma sina qual me vestiu este antro,
Nos pecados expostos em meu rosto...,
...Que nas culpas e vergonhas me inundam.
Aflições deste meu purgatório
Gelam-me, e compungidas me circundam,
Com um asco fedor de velório.
Morta, a vida sempre estará em verdade!
Pois, a carne que nos cobre é só a capa.
Não julgue o outro em uso de falsidade...,
...Pois se não igual, a morte tem um mapa;
O que temos é apenas uma identidade,
Dela, com ou sem razão nada escapa!