EU ME CONDENO

Eis que dentro de trevas eu me encontro;

Não por gosto..., e sim por grande desgosto!

É de uma sina qual me vestiu este antro,

Nos pecados expostos em meu rosto...,

...Que nas culpas e vergonhas me inundam.

Aflições deste meu purgatório

Gelam-me, e compungidas me circundam,

Com um asco fedor de velório.

Morta, a vida sempre estará em verdade!

Pois, a carne que nos cobre é só a capa.

Não julgue o outro em uso de falsidade...,

...Pois se não igual, a morte tem um mapa;

O que temos é apenas uma identidade,

Dela, com ou sem razão nada escapa!

Setedados
Enviado por Setedados em 30/01/2012
Reeditado em 30/01/2012
Código do texto: T3470585
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