A REVOLTA DAS PRAGAS
Entre desilusões que sempre vivo,
Aprendo muito mais da falsidade,
Onde pregos na sua boca eu crivo
Para portas fechar da crueldade!
O que encontro hoje aqui é tão doente,
Nem na vida do poeta tem mais viço,
É a ilusão da mente, em densamente
Tomar-me de loucura, que lhe atiço...,
...Derrubando portões d’um negro céu,
Pra devolver-lhe as pragas tão malditas
Que me deste, a virar neste vil réu!
Lanço-te fogo em lápides escritas,
Que é a tristeza em luto desse véu,
Para queimar as pestes que me ditas!
Eduardo Eugênio Batista
@direitos autorais registrados
e protegidos por lei