METAMORFOSE

É o mistério da metamorfose

Que se revela dentro do casulo,

Onde a lagarta acumula glicose,

E o movimento é quase inerte ou nulo.

Durante os dias de silêncio e dor

Morre uma vez para ressuscitar,

E espera o tempo que preciso for

Do último esforço pra poder voar.

Pela abertura estreita surge enfim

Um novo inseto, espremido sim,

Pois suas asas precisam secar.

Quando o processo, realmente finda,

A borboleta colorida e linda

Procura as flores pondo-se a voar.

27/01/2012

ALMacêdo

Antonio Luiz Macêdo
Enviado por Antonio Luiz Macêdo em 27/01/2012
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