MOTIVOS INSANOS
Esta acerba saudade da minha terra santa,
Mais precisamente, de minha Ashdod,
Os seus mares e o azul celeste que me encanta
Onde tristemente, um kassam explode.
Tantos anos que não vejo em ti a planta
Dos meus pés pisarem, que alguém recorde!
Mas eu rezo qual ave canora que canta
P´ra que o sol, em tuas areias, sempre acorde.
No verão ardem as águas por tuas medusas
Que invadem as praias antes dos humanos,
No habitate delas nadam tão confusas.
E eu ali, solitário, absorto em meus planos,
Embora diante dum espetáculo de musas,
Eu te deixei, um dia, por motivos insanos.
(YEHORAM)