INGRATIDÃO II
O que de mim disseste não é verdade!
Tu que falas de caráter, és meu oponente,
Eu que te amparei na tua necessidade,
Abri minha casa para ti todo contente...
Achei ter recebido alguém da irmandade
Até o meu leito te deixei levar, ridente,
Mesmo depois ainda tens a infelicidade
De me dizeres ofensas publicamente.
Então com meus inimigos te aliaste
E deste crédito a um dissimulado,
Não foste contra mim que tu pecaste.
Porque se não podes estar ao meu lado
Sendo que a tua amizade me juraste,
Pecaste contra o teu próprio passado.
(YEHORAM)