Soneto trabalhado
As mãos cansadas e oprimidas
Os olhos vazios e perdidos
Os pés tortos e doloridos
A cabeça com dores reprimidas
Nos calos feitos pelo tempo
Há lembranças amarguradas
Pois por vias injuriadas
Se desgasta num lamento
O rosto seco e envelhecido
Sem nenhum tipo de suporte
Luta em um chão enegrecido
Não tendo ninguém que o conforte
Será para sempre esquecido
Num lance incerto para a morte.