Soneto da verdade Brasileira

Pobre Brasileiro sem terra para pisar

Que vive vive voando nas asas do sonho

Sonho humilde e também tristonho

Como o garoto que descalço, soluça de tanto chorar

Não a papel com tanta força

Não há grito que de tão alto

Conte sobre tanto sangue derramado

Tanto pescoço que foge da forca

Na boca o silêncio rotineiro

Os velhos calos nas mãos do pobre

E nas dos ricos, dinheiro

Trapos, chão e enxada

São os símbolos desta guerra nobre

Que o pobre trava nas estradas

Felipe de Oliveira Ramos
Enviado por Felipe de Oliveira Ramos em 17/01/2012
Código do texto: T3446348
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