Soneto da verdade Brasileira
Pobre Brasileiro sem terra para pisar
Que vive vive voando nas asas do sonho
Sonho humilde e também tristonho
Como o garoto que descalço, soluça de tanto chorar
Não a papel com tanta força
Não há grito que de tão alto
Conte sobre tanto sangue derramado
Tanto pescoço que foge da forca
Na boca o silêncio rotineiro
Os velhos calos nas mãos do pobre
E nas dos ricos, dinheiro
Trapos, chão e enxada
São os símbolos desta guerra nobre
Que o pobre trava nas estradas