Ao te conhecer
Ao te conhecer aos três de janeiro de dois mil e nove
Meu sangue ferveu intensamente como se fosse lava
Num pulsar quase incessante, automático e ansioso
No puro desejo visual ao te ver pela a primeira vez
Meus olhos como lâmpadas incandescentes
Magnificado correra todo seu corpo
Com um pouco de timidez ao te encontrar
Mas aos poucos fui soltando-me contigo
Desejando-te como se não houvesse mais ninguém
A emoção foi tanta que eu parecia flutuar
Sem ação e sem sabe o que falar te puxei e te beijei
Naquele instante não tinha mais dúvidas
Éramos dois corpos, dois espíritos,
Mas na certeza que tornaríamos um único ser