FEITIÇO
No brejo deste peito quem coaxa
É o sapo deste ser enfeitiçado
Tão feio tão tristonho e malfadado
A implorar um beijo não relaxa...
Insiste, mas a bela só lhe escracha
Esnoba-lhe chamando-o de coitado
Não sabe que ele é seu predestinado
Embora nessa roupa de borracha.
Vivendo nesse charco como anfíbio
Enquanto a princesa num castelo
Nem vê que a noite fria dá tremor.
Descesse ela do salto... Que alívio!
O sapo voltaria a ser o belo
E reinaria então o nosso amor.
(Luiz Moraes)
Grato, linda interação:
HISTÓRIA DE FADA
Se a bela é uma princesa
tem razão de desdenhar
esse sapo sem beleza,
que pretende a desposar.
Porém ela vai chorar,
quando ver que à sua mesa
ele vai se transformar
e exibir sua riqueza.
Que sejam felizes, os dois,
senão agora, depois.
Essa é uma história encantada,
como nos contos de fada.
(HLuna)
No brejo deste peito quem coaxa
É o sapo deste ser enfeitiçado
Tão feio tão tristonho e malfadado
A implorar um beijo não relaxa...
Insiste, mas a bela só lhe escracha
Esnoba-lhe chamando-o de coitado
Não sabe que ele é seu predestinado
Embora nessa roupa de borracha.
Vivendo nesse charco como anfíbio
Enquanto a princesa num castelo
Nem vê que a noite fria dá tremor.
Descesse ela do salto... Que alívio!
O sapo voltaria a ser o belo
E reinaria então o nosso amor.
(Luiz Moraes)
Grato, linda interação:
HISTÓRIA DE FADA
Se a bela é uma princesa
tem razão de desdenhar
esse sapo sem beleza,
que pretende a desposar.
Porém ela vai chorar,
quando ver que à sua mesa
ele vai se transformar
e exibir sua riqueza.
Que sejam felizes, os dois,
senão agora, depois.
Essa é uma história encantada,
como nos contos de fada.
(HLuna)