Veja o diário guardado no velho armário.
O armário antigo por si mesmo já contava longa historia, mas, nada como o diário que detalhou dias e noites fundadas no amor e ódio.
O diário foi perceptivo com a solidão.
Entendeu que com o pesar da caneta em suas folhas a dor era forte e as lagrimas borravam a letra tremula.
O pequeno diário fez sua parte... Em suas folhas hoje amareladas deixou que tudo com ele fossem dividido como diria bons amigos:_Emprestei meus ombros ao choro e doei meus braços para terno abraço.
Hoje o diário se recolheu ao armário e dorme mais sábio.
Sabe o diário compartilhar, receber e doar.
Compreendeu da luz que é o amor e as feridas que se tornam o ódio.
Tornou-se o diário o homenageado de tempos em tempos por mãos e olhos que também querem ser diários.
 
 
 

 
Helisana Rodrigues
Enviado por Helisana Rodrigues em 10/01/2012
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