CHUVA

Ó chuva que me trazes recordações

Da minha lúgubre e doce infância

Que quando cai mesmo a distância

Me soam os pingos co´as palpitações!

Não sei d´onde vem essas sensações

Que ao som da melodia, uma ânsia,

Em posição fetal, em concordância,

Meu corpo sorve as suas orações.

O atro céu, as nuvens cinzas,

Os relampagos cortando o negrume,

Ai cena esta, de ares ranzinzas!!

Mas mesmo assim nela me embalo,

Em minh´alma acende um vivo lume

E recebo dessa chuva um regalo.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 06/01/2012
Reeditado em 22/03/2018
Código do texto: T3425429
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