CHUVA
Ó chuva que me trazes recordações
Da minha lúgubre e doce infância
Que quando cai mesmo a distância
Me soam os pingos co´as palpitações!
Não sei d´onde vem essas sensações
Que ao som da melodia, uma ânsia,
Em posição fetal, em concordância,
Meu corpo sorve as suas orações.
O atro céu, as nuvens cinzas,
Os relampagos cortando o negrume,
Ai cena esta, de ares ranzinzas!!
Mas mesmo assim nela me embalo,
Em minh´alma acende um vivo lume
E recebo dessa chuva um regalo.
(YEHORAM)