NÓS, OS POBRES MORTAIS
Meus primeiros versos em gregoriano anapéstico (3a, 6a e 9a). Mas publicando somente agora pois registrei a pasta em outubro passado.
NÓS, OS POBRES MORTAIS
Nós, os pobres mortais desta terra,
O céu nunca devemos galgar,
Mas nos versos podemos cantar
A beleza que nunca se encerra.
Vossa força nos vem despertar
O gelado vulcão, dura guerra!
E eu abaixo da mais baixa serra
Como quero vos ver no alto mar!
Oh! No mar que nascestes um dia
Nessas vossas espumas fatais
Em que sois nossa grande poesia!
Já que vós nos Elíseos reinais
Vinde cá visitar algum dia
Vossos servos, os pobres mortais!