EGO EM AGONIA
Nas minhas lidas páginas eu indagava,
Onde ficaram doutrinas ou verdades...,
Que o meu toldo de carne abrigava,
Vívidas alegrias e insanidades?
Há! Se esse meu penar já fosse esquecido,
E de nada me torturasse a agonia,
Pois, agradecido seria o eu sofrido,
Travestido em doce amargo da ironia.
Aguardo-me neste dia estar catatônico,
Para que aos segredos da minha mente,
Não o faças de apático ser platônico...,
...A beber drágeas de loucuras de gente.
Quando virdes a mim serei sardônico,
Por não descobrirdes meu ego latente.