POR DENTRO
Posso saber de onde vem tal tristeza?
Que por fora nada acho em teu semblante!
Diga-me quem foi que teve tal frieza?
Pois, sei..., é dentro de ti o sofrer errante!
Nada que a tua certeza esteja fingindo,
Não abras os teus livros de encantos,
Por esses amores que estão partindo,
Porque eles não merecem os teus prantos.
As asas de um só adeus..., abra sim!
É esse que está aí em tua memória,
Transformado em grilhões da tua prisão.
Se solte deles se amando assim,
Em tão belo momento de tua vitória,
E sem precisar de mais nenhum perdão.