A NATUREZA PELAS MANHÃS
Manhãs! Que nas manhãs fulgura a vida,
No desvendar do sol por entre a serra,
Também em campo aberto, em terra,
No erradiar da natureza renascida.
O orvalho sobre a relva embebida,
Embriagada do viçoso verde que berra,
O deslumbre da plácida mata encerra
Sob a sombra da floresta garrida.
Quem não fascina diante desta visão
Das várias formas de vida que dela emana
A fonte daquela magia e da paixão?
Este testemulhar constante da beleza
Que ostentavelmente grita à raça humana:
Olhai e vede em mim quanta riqueza!
(YEHORAM)