"SONETO DA DESAPROVAÇÃO"
“Juro minha mãe morta!” – como exige a criança
Que é a voz de Deus e traz ao mundo a esperança,
Que eu não falo mentira quando exponho minha verdade
Ao cobrar do Poder Executivo da minha cidade.
Pois me faltam carisma e confiança nos senhores políticos
Que em desmandos comandam até chegarem ao ponto crítico.
São eles que esnobam em excesso demonstrando saídas
Que beneficiem a todos se parecerem impedidas.
São balelas sociais, ou necessidades de serem notados,
Mas não há quem os reprima dado ao suporte legal
Que eles mesmos elaboraram para a Legislação Fiscal.
E finalmente quem se rebaixa senão os menos dotados
De poder aquisitivo, da filiação ao voto certo,
Creio que só nos resta rezar para que Deus fique por perto.
(ARO. 1995)