O PASSADO ENTRE OS SINOS
Estou eu a escutar os melancólicos sinos,
Qual se veste deles a minha fulgura alma...,
E prisioneiro neste badalar feito destinos,
Ao lembrar desta saudade que me acalma...
Nestes bronzes de relíquias passadas,
Vibrando fiéis e diante aos olhos meus,
A ver fortes lembranças imortalizadas,
Pedirem um regresso nos dias de adeus.
Ouço-os em suspiros, fico a me emocionar.
Tremo a carne aos toques, acompanhando...,
E sou eu a quem te devo este meu planar...,
...A sós em paixão..., na imensidão sonhando;
Onde vozes, são nossos arrepios a escutar,
Suaves melodias quando estávamos amando.