Homem de Vento
O vento vem lentamente, abrindo o meu sorriso,
Essa sensação gostosa, é tudo o que eu preciso.
Ele passa por entre o mato, e morre no meu cabelo,
Tira desse homem pacato, o pranto e o desespero.
Eu estava perdido em choro, dor, raiva, agonia,
O vento me bateu na cara, lapidou-me com maestria.
Sua rajada tão forte, jogou-me direto ao chão,
Abriu minha mente e olhos, tapou-me o coração.
Hoje sou homem de vento, não vivo só de emoção,
Hoje com meu desalento, sou paz, arte e razão.