EXILADO DE AMOR

EXILADO DE AMOR

Eu sinto o meu coração tão exilado

Do teu, e a derramar meu pranto,

Por este sentimento imaculado

Ter se perdido em algum canto.

E de pensar viver neste passado,

Refém do amor, deste encanto,

Por tua doçura ter me amarrado

Nas fímbrias deste púrpuro manto.

Vou aderido espectro obcecado,

Pelas lembranças boas ao teu lado,

Eu luto mas não me liberto.

E quedo, então, imoto nesta inútil luta

Por ver tua face meiga e impoluta,

Como dantes eu via tão de perto.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 01/12/2011
Código do texto: T3366418
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