FINAIS DE SEMANA
Nas noites dos finais de semana,
Que nelas, nesciamente me veneno,
Por ceder às emoções da mente humana,
Tornando o desgosto pouco mais ameno.
Quanto mais me lembro dela, mais aceno
Para o passado de onde a dor emana,
Da sensação de ver teu olhar sereno,
Sem poder saciar-me da paixão insana.
Enquanto ébrio, o bálsamo de euforia,
Percorre em mim como grande magia,
Tento esquecer-me do gosto do teu beijo.
Depois que volvo, enfim, à realidade,
Sem a ressaca, só uma saudade,
Sem o remédio, só o meu desejo.
(YEHORAM)