FINAIS DE SEMANA

Nas noites dos finais de semana,

Que nelas, nesciamente me veneno,

Por ceder às emoções da mente humana,

Tornando o desgosto pouco mais ameno.

Quanto mais me lembro dela, mais aceno

Para o passado de onde a dor emana,

Da sensação de ver teu olhar sereno,

Sem poder saciar-me da paixão insana.

Enquanto ébrio, o bálsamo de euforia,

Percorre em mim como grande magia,

Tento esquecer-me do gosto do teu beijo.

Depois que volvo, enfim, à realidade,

Sem a ressaca, só uma saudade,

Sem o remédio, só o meu desejo.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 28/11/2011
Reeditado em 20/06/2014
Código do texto: T3361894
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